sábado, 18 de junho de 2011

Banalização do crime

   
   Olhamos para um lado, para outro, o que vemos? Maldade! E podemos observar isto em diversas representações, mas principalmente na violência, que vem se alastrando por nosso meio. É realmente impossível determinar um valor x para que possamos expressar o grau dessa violência, afinal nem tudo vem ao nosso conhecimento. Em contrapartida, há pessoas e programas que simplismente fazem questão de nos apresentar números, fatos, imagens, enfim, o pacote completo dessa realidade sombria. Para comprovar o que digo, basta que você ligue a TV nos horários de almoço e janta que terá um noticiário pra te atender prontamente, te informando das últimas tragédias.
   A violência estabeleu-se em nosso cotidiano, de modo que isso tornou-se tão comum, como tomar um copo d’água. Na minha opinião, isso tem duas vertentes: boa e má. É bom pelo conteúdo informativo, pra que os cidadão fiquem esclarecidos e em alerta sobre locais ameaçadores (...) Por outro lado, é ruim pela banalização que se formou acerca disso. Hoje fala-se com naturalidade sobre um crime. O conformismo é assustador. Sei que não há muito a se fazer contra isso, no entanto, alimentar-se de notícias degenerativas e aprender a conviver com isso, muitas vezes criando até uma certa dependência em programas policiais é meio desconexo. A meu ver, as pessoas deveriam firmar seus costumes em algo produtivo, animador.
   Deveria haver também um pouco mais de pragmatismo por parte dos governantes, responsáveis pela arregimentação de nossos policiais, que pela lógica, deveriam garantir a segurança. Porém, muitos não passam de um tentativa inglória de sucesso. Atitude é a palavra-chave, e a ausência dela é o que vem nos trazendo todos esses transtornos.

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